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PR 6 – Trilho do Glaciar e Alto do Vez

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Tipo de Percurso

Pequena Rota Circular

Distância

12.5km

Duração

4.45h

Dificuldade

3 Moderado
p

Estado do Percurso

✅ Circulável
h

BROCHURA OFICIAL

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O Trilho do Glaciar e do Alto Vez é um percurso pedestre denominado de Pequena Rota (PR), cuja marcação e sinalização cumprem as directrizes internacionais.

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Este percurso localiza-se na vertente norte da Serra da Peneda, no extremo noroeste do concelho de montanha de Arcos de Valdevez e envolve o território da freguesia de Sistelo, percorrendo parte do lugar de Porta Cova. Partindo do local de estacionamento junto à pitoresca aldeia, seguimos pela estrada até ao rio com o mesmo nome. À medida que caminhamos, vamos observando diversos elementos paisagísticos de singular beleza que contribuem para o enriquecimento patrimonial desta região de montanha. Destaca-se o monumental complexo, agro-silvo-pastoril constituído pelos núcleos habitacionais, socalcos, regadios, espigueiros, eiras e calçadas, um dos mais importantes de toda a Europa. Percorrendo o carreteiro, assim designado por aí passarem os carros de bois, podemos observar as estranhas formas geológicas dos blocos graníticos que envolvem a paisagem -o trilho e toda a sua envolvente são ocupados por dois tipos de rochas graníticas: o Granito da Serra Amarela e o Granito de Extremo. Pouco-a-pouco, entramos no Vale Glaciar da Serra da Peneda. Por este, passou um antigo glaciar, extinto há milhares de anos, que foi formado por enormes massas de gelo, que por gravidade se deslocavam lentamente, moldando a superfície da montanha, formando os característicos vales em U. Os materiais arrastados pelo glaciar acumulavam-se em depósitos alinhados designados por moreias. Maioritariamente na margem direita do Rio Vez, com uma aparência facetada e polida, os blocos erráticos destacam-se na paisagem, grandes blocos graníticos arrastados e depositados pelo glaciar ao longo do seu percurso. O riquíssimo e diversificado número de vestígios geomorfológicos do Período Glaciar, aqui existentes contribuiram para a formação duma paisagem única e de beleza ímpar. Depois de passarmos a Branda do Furado, onde é possível observar xistos, rochas metassedimentares, continuamos a subir pelo caminho lajeado, para chegarmos à Chã, onde podemos observar uma vasta área da paisagem alto minhota. Passado algum tempo, alcançamos um complexo de brandas de cultivo – Branda Outeiro Gordo, Branda Costa do Salgueiro e a Branda da Lapinheira -, constituídas por pequenos conjuntos de edificações dispersas e pequenos campos, para seguirmos ao encontro da Branda de Crastibô, também de cultivo. Esta branda, hoje praticamente abandonada, encontra-se num espaço de singular beleza, rodeada por pastagens de montanha, constitui um excelente abrigo para homens e animais. Deixando para trás a branda, continuamos a nossa jornada, por um percurso, bordeado por manchas de carvalho-alvarinho (Quercus robur). Por fim reencontramos o lugar de Porta Cova, precisamente o local onde teve início este trilho pelo Glaciar e pelo Alto Vez.
 

• Não saia do percurso marcado e sinalizado.
• Preste atenção às marcações.
• Evite fazer ruídos e barulhos.
• Respeite a propriedade privada.
• Feche portões e cancelas.
• Não abandone o lixo, leve-o até ao respectivo local de recolha.
• Não incomode os animais. Cuidado com o gado.
• Não recolha plantas, animais ou rochas. Deixe a natureza intacta.
• Faça fogo apenas nos locais destinados para o efeito.
• Evite andar sozinho na montanha.
• Guarde o máximo cuidado nos dias de nevoeiro.
• Utilize sempre botas de montanha, impermeável e um chapéu.